segunda-feira, 9 de maio de 2016

DESPEDIDAS


Se  existe a volta é  porque  um dia  existiu  a ida.
Despedidas são ruins, são perdas.
Algumas são  por um tempo, outras para vida inteira.
Despedir-se é ter que dizer  tudo  que você diria  a vida inteira num único momento.
É fazer o seu último desejo,  o último beijo, o último  abraço... o último  olhar.
É  apertar o botão do PAUSE  e pedi que  o segundo torne-se uma hora.
Pena que  o relógio  não  obedece. E  a despedida  torna-se  dolorida.
Não  sei se  quem  vai  leva mais  de quem  fica  ou quem  fica  guarda  mais  de quem  se  foi.
Fico  imaginando  quantas pessoas entram na nossa vida, fazem  parte  dela e  não  de repente se vão. E   agora  já  não fazem  mais  parte  do nosso dia a dia.
Despedidas são ruins,  algumas necessárias.
O mesmo  trem que leva é  o mesmo que trás. Ou  melhor o mesmo que trás é  o mesmo que  leva.
Já  nem sei  mais....
sei que  esse trem chama-se  O TEMPO.


        by: Fabiana  Galiza

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